A postagem do dia 13/06 se trata de um seminário apresentado por nós na UFPA, dentro da disciplina "Organização do Trabalho Pedagógico". Nele, falamos sobre o preconceito contra os homosexuais, alunos e professores, tanto na vida social quanto no ambiente escolar, e principalemnte discutimos sobre a importância do respeitar o outro na sua diversidade, relatos de pessoas que já sofreram muito com esse tipo de preconceito e sobre a homofobia no ambiente escolar.
O seminário foi realizado com o propósito de levar á discussão este assunto tão presnte no nosso dia a dia e fazer com que as pessoas, ao menos, possam refletir sobre. E, principalmente, para que nós, como futuros pedagogos, possamos trabalhar , com o propósito de minimizar esse tipo de preconceito no ambiente escolar.
Podemos dizer que obtivemos o resultado esperado, algumas alunas colocaram suas opiniões, algumas contrárias á nossa, e que todo mundo soube respeitar. Assim como algumas alunas, o professor também deu sua contribuição, que fora de muita importância até mesmo para esclarecer algumas dúvidas.
Este blog foi criado com a finalidade de se discutir mais sobre o tema e transmitir a importância do respeito ás pessoas diferentes de nós, uma vez que não existe nenhum ser humano igual ao outro. A idéia de eliminar, humilhar, agredir alguém por ser "diferente" de nós, ou tentar fazer com que o outro seja igual a nós é um pensamento que devemos destruir. Com isso, propomos viver a vida de uma forma difente,procurando viver a unidade na diversidade.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
HOMOFOBIA NO AMBIENTE ESCOLAR
DISCENTES: Vanessa Messias
Fernanda Moura
Renata Duarte
Adalberto Junior
- Educação Na Diversidade
- Transformação da relação pedagógica e da construção partilhada do conhecimento;
- Principais Objetivos;
- Processo Construído coletivamente;
- “Unidade na Diversidade”;
- Participação da escola;
- “ Educar na diversidade, desdobrar-se segundo uma perspectiva de transformação e emancipação que deve serão mesmo tempo, cultural, social, psicológica, política, individual e coletiva”.
- O Respeito à Diferença
- Diferença: “Caráter que distingue um ser de outro ser, uma coisa de outra coisa. Falta de igualdade ou de semelhança.”
- Vivemos num mundo que não sabe conviver com a diferença;
- Modos agressivos com que lidamos com o diferente;
- A importância do manter a unidade na diversidade;
Professores preconceituosos
- “O que fazer quando as pessoas que deveriam nos proteger em sala são as que mais agridem?”
- O que pensa a UNESCO?
- “As pessoas tendem a ter preconceito daquilo que nunca tiveram contato.”
O “Eu e o “Outro”
[...] nos termos de Freud, este eu que nos é tão intimo é, também inquietantemente estranho [...] o medo fixa o estranho fora de nós [...] nosso eu primitivo[...]
(MATOS,2006:62-63)
Identidade revelada e identidade escondida
• “identidade implica relação, múltipla ou contraditória, de semelhança e diferença [...]”
(SOARES,2001, s.p)
A Ambientalização de Professores e Professoras Homossexuais no Espaço Escolar
- Sociedade Contemporânea: Diferenças e Multiplicidades;
- Debate sobre identidades sexuais;
- Sujeitos com Múltiplas Identidades: Relações de Poder;
- Sexualidade como uma construção histórica e cultural;
- Variadas nomeações para os homossexuais;
- “O Homossexual entrou na patologia como uma classe perversa ou anômala [...] uma aberração à norma heterossexual”;
- Homossexuais como uma “População Específica”.
- Escola como espaço público procura evitar tratar a respeito da Homossexualidade.
- “A produção da identidade que se fundamenta na escola nunca é definitiva, nem pode abranger toda a vida(nem sequer a sexual),porém também é verdade que pode produzir nos indivíduos consequências duradouras de efeitos múltiplos.”
Tecendo narrativas de professores homossexuais
- Prática das significações;
- Marcador social de gênero agindo na identidade social – conceitos;
- A descoberta na adolescência sobre sua identidade sexual;
“ Acho que com 12, 13 anos eu me percebi
homossexual, eu me sentia anormal.”
(Prof. Igor)
“ Aos 14 anos já tinha minha primeira namorada.”
(Prof ª. Veridiana)
“Só que foi muito dolorido porque custei a me aceitar. Eu
achava que só eu no mundo era assim. Eu era o
errado, Deus tinha errado comigo. Por que Deus tinha
feito isso? Tinha um monte de nóia assim na minha cabeça. Eu
não me aceitava.
(Prof. Romeu)
A regra geral da sociedade – Aberrações, desviantes;
“Algumas identidades são tão ‘normais’ que não
Precisam dizer por si; enquanto outras se
Tornam ‘marcadas’ e , geralmente, não podem
Falar por si.”
- Memórias escolares – As “boas” piadinhas;
A escola sem poder de responsabilidade para produzir identidades, mas com a “obrigação” de formar pessoas enquanto sujeitos.
Casos em que professores heterossexuais reproduzem a homofobia;
Os corpos falando por si – Sofrendo assédios;
O Ministério da Educação (2004:85) afirma:
“Ao mesmo passo que a escola tem papel fundamental
na formação de identidade de gênero, ela é
Privilegiada para a construção de
consciência crítica dos direitos humanos”
Nem sempre somos o que nossa aparência física mostra;
Órgãos genitais são apenas atributos.
"nasceu com pênis, é homem; se é homem, é masculino;
Se é masculino, dever ser ‘machão’, heterossexual,
Forte, corajoso, não-afeminado etc”.
(Louro -2011)
O ambiente escolar - espaço delicado;
“Eu sou assumido em todos os ambientes, mas não na escola, pois lá essa questão parece ser ainda delicada”
Suspeitas de pais e diretores – cochichos;
Os riscos que os professores correm se assumirem suas identidades sexuais;
A sociedade julga o profissional pela sua identidade sexual;
A escola assume papel de negação a homossexualidade;
Contradição – Ao mesmo tempo que respeita, a escola ignora o homossexualismo.
A escola e a sociedade não devem determinar o seu desejo, mas sim respeitar as diferenças existentes no mundo.
ALGUNS EXEMPLOS DE HOMOFOBIA NAS ESCOLAS
Nikky – Pseudônimo – Repressão
Augusto Kobayashi – Violência
Unesco – 28% - Alunos do ensino médio ; 48% - meninos não toleram;
Agressores de homossexuais –
-Auto- estima baixa
-Consideram fracos e afeminados
-Afirmação de força
“ Um aluno da oitava série afirmou categoricamente que se
Encontrasse um casal gay num shopping, iria esperar
Na garagem com um bastão de ferro para quebrar
A cabeça dos dois até matar o casal”
( Médico do Prog. De Saúde – Murilo Moura)
CONCLUSÃO
“Liberdade, essa palavra que o ser humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”
BIBLIOGRAFIA
•- Livro: Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas
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